domingo, 12 de outubro de 2014

“Importância das Comunidades Virtuais de Aprendizagem para a EAD”



Texto: “Importância das Comunidades Virtuais de Aprendizagem para a EAD”

   Comunidades virtuais de aprendizagem, é um ambiente virtual, onde há interação de pessoas com os mesmos interesses, é um ambiente onde as pessoas dividem suas experiências, e trocam informações.
   Essas comunidades são importantes na EaD pois os agentes educativos (professore e tutores) estão distantes, e através dessas comunidades não sentimos essa distância.
   Portanto é um recurso de informação indispensável para a EaD, já que essa educação é mediada por esses tipos de recursos e pelo professor, além de que facilita a troca de aprendizagem (conhecimento) à distância, da oportunidade de se expressar, de fazer crítica e de intervir, e induz o aprendiz a aprender de forma coletiva e colaborativa, possibilitando também o exercício da cidadania.

Segundo Magdalena e Costa (2005), as Comunidades Virtuais de Aprendizagem promovem um novo modo do ser, de saber e de aprender, em que cada novo sistema de comunicação da informação cria novos desafios, que implicam novas competências e novas formas de construir conhecimento. (Caderno pedagógico p.91).

   Cabe ao professor da Ead o papel de mediar esse conhecimento e construir essas Comunidades, tendo claro o conceito dessa aprendizagem, e é essencial que tenha claro também o conceito de mediação pedagógica presencial e a distância.
   A EaD está sempre nos proporcionando melhores condições de aprendizagem, por isso cada vez mais as pessoas estão buscando a educação a distância, devido a flexibilidade dos horários, você organiza de melhor maneira as condições de estudo.
   As comunidades virtuais de aprendizagem criam uma ponte entre a comunicação, cultura e a educação.
    O professor pode criar essas comunidades usando textos, vídeos, fotos, áudio, enfim tem uma infinidade de coisas que pode ser feita nas comunidades virtuais de aprendizagem, por isso ela é uma ferramenta tão importante na educação a distância.



REFERÊNCIAS

Schenkel, Maria B.; Marçal, Mônica; Unglaub, Tânia R. da R. Metodologia da Educação a Distância I, caderno pedagógico, 1ª edição, Florianópolis, 2013.



Trabalho Final de Braile e Ciências





Trabalho Final

DISCIPLINAS: Simbologia Braille/Conteúdos e Metodologias de Ciências II.

SEMESTRE: 2014/2

ALUNO(S): Diana Silveira, Sineide Cândido Costa, Wagner Fortunato, Wilson dos Santos.

 


PLANO DE AULA
TEMA/CONCEITO: Lixo Orgânico, conceitos e importâncias.
SÉRIE/NÍVEL:  4º ano do Ensino Fundamental.
CASO ESCOLHIDO: Caso Rafael

 JUSTIFICATIVA
A Pessoa com baixa visão, de acordo Bock (2013, p.21) “[...] é a que tem um grau de visão que pode variar desde a percepção luminosa e a percepção de objetos, até a acuidade visual correspondente a 30%.” Ou seja, pode apresentar uma perda visual parcial ou severa que algumas vezes não podem ser corrigidas com tratamentos clínicos ou cirúrgicos, mas quando dentro do parâmetro de até 30% de visão, é possível executar as tarefas visuais, incluindo em sala de aula, com ajuda de lentes específicas e iluminação adequada, entre outros recursos, principalmente os que estimulem seu resíduo e percepção visual. O Glaucoma, doença adquirida por Rafael, conforme Bock (2013, p.28) “[...] é uma doença progressiva e irreversível [...].” que pode levar a cegueira, se não tratada, porém, o menino utiliza bengala para se locomover por não ter noção de profundidade, mas consegue discriminar cores com alto contraste, identifica objetos tocando-os e manuseando próximos aos olhos, tem habilidades com pinças e roscas, interpreta, lê o que escreve aproximando o material dos olhos. Nesse caso, as aulas devem ser adaptadas para que o aluno possa acompanhá-la, porém para isso é necessário aproveitar suas competências e desenvolver as que ainda não possui e, assim estimular a iniciativa e participação do aluno. Para facilitar a aprendizagem em sala de aula, alguns materiais e procedimentos devem ser utilizados, como a lupa, mapas em relevo, direcionamento de luz para evitar reflexos, entre outros, aproveitando o resíduo visual que a pessoa de baixa visão ainda possa utilizar.
                        Para Domingues et al (2010, p.8): A baixa visão é uma deficiência que requer a utilização de estratégias e de recursos específicos, sendo muito importante compreender as implicações pedagógicas dessa condição visual e usar os recursos de acessibilidade adequados no sentido de favorecer uma melhor qualidade de ensino na escola. Dessa forma, para que haja um bom desempenho no ensino e aprendizagem do aluno com deficiência visual (baixa visão) é indispensável fazer uso de recursos e estratégias que possam estimular seu interesse. Pois, conforme afirma Bock (2013, p.21) “No ambiente escolar, o docente deverá estar atento às especificidades de cada estudante, valorizando o potencial de cada um e oportunizando instrumentos, recursos, metodologias, estratégias e conteúdos condizentes com as necessidades de cada aprendiz”. Para isso o ambiente tem que ser planejado e organizado para que todos os alunos inclusive os com necessidades especiais possam sentir-se incluído favorecendo a interação com os colegas e objetos. Para isso o ambiente tem que ser planejado e organizado para que todos os alunos inclusive os com necessidades especiais possam sentir-se incluído favorecendo a interação com os colegas e objetos. Para o aluno Rafael alguns recursos são sugeridos para tornar as aulas mais produtivas, como a iluminação adequada direcionada ao material de leitura e escrita, evitando a luz direta nos olhos. Apresentação no Power Point com audiodescrição, letras pretas ampliadas em fundo branco e figuras com cores vivas para compreensão e acompanhamento da aula. Para elaboração de textos (pesquisa) serão utilizados materiais diferenciados como: Computador com leitor de tela e som, caderno com folhas de pautas escuras e maior espaçamento entre linhas, lápis (6b) com grafite mais forte, canetas com pontas porosas, pincel atômico (cores escuras, azul escuro/ preto), pranchetas (na falta destas, improvisar com uma pilha de livros), aproximando o material do campo de visão do aluno, facilitando a leitura. Dentre esses importantes recursos vale ressaltar que o interesse e dedicação do professor é peça fundamental para o resultado esperado nesse processo, pois conforme Bock (2013, p.21), “[...] a atitude do professor, metodologias e estratégias utilizadas em sala de aula, também são fundamentais nesse processo.”

OBJETIVO GERAL
- Estimular os alunos à reflexão crítica sobre as questões ligadas a preservação da natureza, formas de consumo, reciclagem e como todas essas temáticas poderão ser bem exploradas nas aulas de ciências deforma ampla e interdisciplinar.

OBJETIVO ESPECÍFICO
- Provocar o gosto pela ciência, através de temas compatíveis com a realidade dos alunos;
- Pensar sobre a importância de práticas sustentáveis para a preservação do meio ambiente por meio de debates e saídas de campo;
- Instigar a curiosidade através de pesquisas cientificas no ambiente escolar;
- Aprender a separar o lixo orgânico do inorgânico formando adubo, para a construção de uma horta;
- Incentivar os alunos no consumo de alimentos saudáveis através de hortaliças construídas por eles;
- Envolver aos alunos em atividades coletivas dentro e fora da escola entendendo que ações capazes de mudar o mundo começa com cada um de nós;

CONTEÚDOS
- Lixo orgânico, o que é? ;
- Quando o lixo orgânico se torna nosso amigo;
- Nem tudo que vai pro lixo tem que permanecer no lixo;
-Alimentos que vem do lixo;

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
Nestas aulas de ciências, o tema será o “Lixo Orgânico, conceitos e importâncias”, na primeira aula serão apresentados os conceitos para a turma no Power Point, os Slides serão adaptados com: audiodescrição, letras grandes de cor preta, fundo branco, as figuras ampliadas com cores fortes e de alto contraste, o aluno baixa visão deverá sentar próximo a apresentação com um colega (primo Diego) para ajudá-lo na descrição e atividades. Para segunda aula foi planejado uma saída de campo em um aterro sanitário do município possibilitando que os alunos tenham conhecimento do destino que é dado ao lixo. O aluno com baixa visão utilizará a bengala pelo fato de que o mesmo não tem noção de profundidade e lentes de ampliação. Durante as explicações do profissional responsável o aluno baixa visão poderá fazer suas anotações sobre as informações refletindo com os colegas sobre os pontos marcantes, o que lhe instigou suas dúvidas e curiosidades entre outros aspectos gerais, logos, sempre acompanhado do professor auxiliar que junto com o professor da turma irá descrever todo processo e estimular de diversas maneiras a participação, interesse e contato social.
Na terceira aula, os alunos irão conhecer as demais dependências da escola, em especial a cozinha e realizarão entrevistas com as merendeiras. Em seguida, o professor e o agricultor da comunidade (voluntário), irão ensinar aos alunos as bases principais da construção de um canteiro. Para que o aluno baixa visão possa se locomover com segurança e eficiência, todo o trajeto será percorrido antes da aula sob orientação da Professora auxiliar que descreverá os ambientes com detalhes e ajudará na exploração tátil, assim, o aluno participará efetivamente de todas as atividades. Para a quarta aula, a proposta é que todos alunos, inclusive o aluno baixa visão que será auxiliado quando houver necessidade, irão plantar algumas mudinhas de hortaliças, nesse momento, o aluno baixa visão terá a oportunidade de manipular os objetos e as mudinhas de hortaliças socializando com a turma. Na quinta aula, os alunos irão para sala de informática, onde irão pesquisar receitas de pratos e sucos elaborados a partir de produtos ou resíduos de frutas, legumes. Para aluno com baixa visão, serão disponibilizados recursos como: computadores com leitores de tela, ou, na falta deste recurso, o uso de lupas mediante o auxílio do professor auxiliar, neste momento o aluno construirá seus próprios conceitos incorporados aos seus conhecimentos.
E por último, a proposta para sexta aula é trazer a comunidade para a escola a fim de assistir à apresentação do professor. Para o sucesso e efetivação dessa prática docente, algumas estratégias devem ser observadas, visto que a turma em questão conta com um aluno com baixa visão. Portanto, para que esse aluno possa acompanhar a aula sem prejuízos a sua aprendizagem, alguns recursos devem ser utilizados. O cuidado com a luminosidade do recinto, as cores utilizadas na elaboração do Power point, digitação em letras maiúsculas, ou, caixa alta, fonte no tamanho que haja a possibilidade do aluno com baixa visão possa ler, com a ajuda do professor auxiliar.



RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se através dessas iniciativas, despertar um interesse maior pela ciência, porém, diferente da forma rigorosa e tradicional das instituições as quais tornam por vezes a disciplina difícil aos olhos dos alunos tornando-se maçante a pouco atrativa. Procura-se mais ainda, inserir os alunos dentro de uma cultura científica, ampliando o conceito de mundo e dos fenômenos que o constituem, ou seja um alfabetizar cientifico dentro desse projeto (Viviane et al, 2013, p.122).  Um sujeito que vive a margem de repetição de conteúdo, de fato não aprende, muitas vezes decora, imagina o conhecimento limitado, semelhante a quatro paredes da sua sala de aula. Essas atividades de ciências aqui propostas possibilitarão que o aluno saia da sala de aula para se tornar leitor do mundo, desenvolvendo um olhar crítico cientifico se colocando com sujeito histórico e atuante na natureza da mesma forma que seja capaz de agir e modificar a sua realidade. Ao ganhar a responsabilidade de cuidar de uma horta, a criança aprenderá desde cedo que qualquer projeto na vida precisa de cuidados, atenção, zelo e intervenção, por isso, assim como a horta, a preocupação de zelar pelo conhecimento é permanente, visto que ele não se fecha nunca, mas é sujeito a intervenções, assim como na vida.
Dessa forma, esperamos contribuir para a formação de pessoas mais ativas e autônomas, dispostas a falar e serem ouvidas, colocando o professor como mediador e mais ouvinte, encontrando na ciência a verdade de que todo homem é capaz de criar, modificar e recriar.  Com base nisso, poderá o aluno assumir posturas responsáveis e conscientes relativas a natureza e sua preservação, reconhecendo-a como patrimônio de todos, que assim como a horta que precisa de cuidados permanentes para gerar a vida, precisa da mesma forma a natureza de cuidados permanentes para que possamos viver nela com qualidade.
RECURSOS UTILIZADOS
Recursos Materiais:
- Folha Sulfite;
- Cartolina;
- Lápis comum e de cor, caneta e borracha;
- Caderno de Ciências;
- Computador com internet;
- Câmera Fotográfica ou de celular;
- Power Point;
- Televisor com aparelho de dvd;
- Pá de jardineiro;
- Enxada;
- Luvas descartáveis;
- Regadores;

Recursos Humanos:
- Professor da turma e alunos;
- Professor auxiliar do aluno com baixa visão;
- Corpo Gestor da escola;
- Pessoas da comunidade e familiares do aluno;

Recursos Naturais:

- Mudas de hortaliças;
- Terra para plantio;
- Cascas de frutas e legumes;
- Resíduos orgânicos;

AVALIAÇÃO
A avaliação para essas atividades de ciências dos Anos Iniciais, tem como objetivo principal levar os discentes a uma reflexão, criticidade e formação de atitudes que visem a cidadania. Então busca-se avaliar o comportamento crítico, a resposta para essas ações elaboradas nas atividades, analisando a organização, a assiduidade e a colaboração por parte de cada um frente as atividades propostas.
Não pretende o projeto, atribuir nota nem preenchimento de dados quantitativos, apenas perceber os aspectos positivos frente as atividades propostas, superação de desafios, estratégias criadas pelos alunos para a própria aprendizagem etc. Entretanto foram estabelecidos alguns critérios de avaliação pelo professor em caráter observatório. São eles:
- Comprometimento do aluno perante as atividades;
- Participação, assiduidade;
- Interação com o professor e colegas na sala de aula;
- Respeito com as normas das atividades;
- Colaboração e cuidado com os materiais;
- Senso crítico;
- Disciplina no momento do desenvolvimento da atividade;

REFERÊNCIA CONSULTADA
BOCK, Geisa Leticia Kempfer; SILVA, Solange Cristina da. Simbologia Braille: caderno pedagógico. Florianópolis: DIOESC/UDESC/CEAD, 2013. 124 p.
DOMINGUES, Celma dos Anjos et al. A educação especial na Perspectiva da inclusão escolar: os alunos com deficiência visual: baixa visão e cegueira. Brasília. Ministério da Educação. v.3.2010. Disponível em: < https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0CDUQFjAA&url=http%3A%2F%2Fportal.mec.gov.br%2Findex.php%3Foption%3Dcom_docman%26task%3Ddoc_download%26gid%3D7105%26Itemid%3D&ei=m6EoU5uPLIeT0QGstoH4AQ&usg=AFQjCNFPfRbKdCbVqIfNjdAvp59oiby3MQ&sig2=7M3Py6AY2Dxrl7WzRHONZw >  Acesso em: 22 set.2014.
GOOGLE IMAGENS. Figuras. Disponível em:   https://www.google.com.br/imghp?hl=pt-BR&tab=wi&ei=1FwrU76yBInokAey3oCACg&ved=0CAQQqi4oAg > Acesso em: 22 set. 2014.
Leonel, André Ary, et al.Conteúdos e Metodologias do Ensino de Ciências II. 1ª ed. Florianópolis: DIOESC: UDESC/CEAD/UAB, 2013.
NOVAESCOLA. Qual a diferença entre lixo orgânico e inorgânico. Disponível em:http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/qual-diferenca-lixo-organico-inorganico-732750.shtml Acesso em: 25 set.2014.
VIVIANE, Daniela et al. Conteúdos e Metodologias do Ensino de Ciências I. 1ª ed. Florianópolis: DIOESC: UDESC/UAB/CEAD. 2013.
CUNHA, Isabel Cristina et al. Educação e Meio Ambiente. Caderno Pedagógico -  Florianópolis: UDESC/CEAD/UAB, 2012.